12/11/2009

Palestra Esteriótipos da Publicidade

Quarta-feira, 11 de novembro de 2009.

O segundo dia da I Semana de Comunicação da UFF, Se.Com: a estreia, contou com mais de 50 participantes.

A primeira palestra do dia, Esteriótipos na publicidade, marcada para às 16h30 recebeu muitos elogios.
Os palestrantes Marcelo Serpa e Amaury Fernandes falaram sobre sua vasta experiência no mercado, as dificuldades enfrentadas na profissão, e comentaram algumas propagandas consagradas no país. Sem fugir do assunto proposto, também debateram o conceito de esteriótipo.

Marcelo Serpa deu início ao debate e disse que os esteriótipos na publicidade apresentam uma visão simplificada e formulista da realidade.
A representação de mulher bonita brasileira é aquela mulher magra, bonita, peituda e bunduda. Um bom exemplo disso é a Gisele Bundchen que é vista como a mulher peifeita e está presente em diversas campanhas publicitárias.” (Serpa)
Serpa também acrescentou que o conceito de estereótipo é sociológico e afirmou que muitos dos maiores criadores do país não conhecem este conceito.

Amaury Fernandes complementa a explanação de Serpa e diz que “a publicidade não reforça ou cria os esteriótipos, ela só se utiliza deles.” Fernandes acredita que eles são criados pela própria sociedade e o mercado publicitário só os utiliza para atender a uma necessidade mercadológica, vender produtos.
O teatro, a pintura, o cinema e a TV é que me diz o que é bonito ou feio.” (Fernandes)

Fernandes também explica que a publicidade funciona em cima de uma linguagem que está ali para convencer o outro a comprar. E ele afirma que a “publicidade é uma arte, e como toda obra artística tem uma vertente ideológica.” Ele explica que Michelangelo quando pintou o teto da Capela Sistina não tinha noção do sucesso que sua pintura iria ter, e a obra acabou se tornando uma das maiores propagandas da Igreja Católica.

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