13/11/2009

Semana de Comunicação da UFF discute a qualidade da programação televisiva

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Quarta-feira, 11 de novembro de 2009.

Cerca de quarenta pessoas entre estudantes, professores e profissionais de comunicação assistiram a segunda mesa de debates do segundo dia da I Semana de Comunicação da UFF, Se.Com: a estréia. A mesa contou com a presença de Eliana Monteiro e Arthur William que falaram sobre o tema “A qualidade da programação televisiva” mediados pelo professor do Departamento de Comunicação da UFF Guilherme Nery.

A professora Eliane Monteiro iniciou sua palestra falando sobre a qualidade estética da televisão e o uso da imagem. Ela ressaltou as mudanças deste aspecto da televisão, ocorridas nos últimos anos. Para Eliane “Está sendo constituída uma programação onde a televisão não é definidora da imagem”. Eliane chamou a atenção da platéia para o fato de que diferente de outros momentos, atualmente a baixa qualidade da imagem na televisão, exibindo vídeos amadores não é mais motivo de desculpas, pois o que conta é conteúdo daquela imagem. Para Eliane “A TV parece criar novas tecnologias da imagem, semelhantes às câmeras de vigilância”.

O segundo palestrante da mesa, Arthur William é integrante do Coletivo Intervozes e da TV Brasil, ele falou sobre a constituição da TV brasileira. William apresentou diversos dados que mostram o quanto a TV brasileira, segundo ele, é dependente da publicidade. Além disso, questionou também o modelo de concessão brasileiro e o mau uso que muitas emissoras fazem de seus canais, vendendo espaço na porgramação e, muitas vezes, se eximindo de responsabilidade sobre o conteúdo. William alertou que isto é inconstitucional e que é preciso haver mais rigor com o que é feito pelas emissoras que detém o direito de concessão pública. William terminou sua fala apresentando alguns modelos de TV em outros lugares do mundo que seriam uma alternativa para o Brasil.

12/11/2009

Segundo dia da Secom conta com duas oficinas

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Quarta-feira, 11 de novembro
O segundo dia da Secom, semana de comunicação da UFF, contou com duas oficinas voltadas a estudantes de Jornalismo e Publicidade. O Professor Kléber Mendonça, que ministrou a oficina "Reconstruindo os textos Jornalísticos" incentivou os estudantes a questionarem o que os incomodava no jornalismo contemporâneo e a partir daí, começou um exercício de reflexão e crítica ao jornalismo atual.

A aluna de mestrado Matilde Silveira, que participou da oficina, elogiou a iniciativa e ressaltou a importância de uma semana que promova debates e oficinas aos alunos. "Quando fiz minha graduação aqui na UFF há alguns anos, ocorreu uma semana parecida com essa, mas que não foi levada adiante. A iniciativa partir dos alunos é algo ótimo" contou Matilde.

Ministrada pela professora Ana Paula Bragaglia, a oficina “Reconstruindo a Propaganda”, discutiu sobre a transgressão do padrão hegemônico de beleza atual. Deu ênfase ao fato de que apesar de o Brasil ser um país heterogêneo racialmente, há o predomino do branco na mídia brasileira.

Algumas empresas já estão quebrando essa hegemonia e Ana Paula usou algumas propagandas veiculadas esse ano em que modelos com beleza real e não ideal, são as estrelas.

Os alunos produziram anúncios enganosos, outro tema debatido na oficina. A intenção era mostrar o valor que a sociedade dá ao bem material. Claudio Lima, da Universidade Estácio de Sá achou a dinâmica interessante e proveitosa. “Esse tipo de evento deveria ser mais divulgado, é muito importante para a formação do aluno”.



Por Nathan Kunigami e Natália Tessarollo

Palestra Esteriótipos da Publicidade

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Quarta-feira, 11 de novembro de 2009.

O segundo dia da I Semana de Comunicação da UFF, Se.Com: a estreia, contou com mais de 50 participantes.

A primeira palestra do dia, Esteriótipos na publicidade, marcada para às 16h30 recebeu muitos elogios.
Os palestrantes Marcelo Serpa e Amaury Fernandes falaram sobre sua vasta experiência no mercado, as dificuldades enfrentadas na profissão, e comentaram algumas propagandas consagradas no país. Sem fugir do assunto proposto, também debateram o conceito de esteriótipo.

Marcelo Serpa deu início ao debate e disse que os esteriótipos na publicidade apresentam uma visão simplificada e formulista da realidade.
A representação de mulher bonita brasileira é aquela mulher magra, bonita, peituda e bunduda. Um bom exemplo disso é a Gisele Bundchen que é vista como a mulher peifeita e está presente em diversas campanhas publicitárias.” (Serpa)
Serpa também acrescentou que o conceito de estereótipo é sociológico e afirmou que muitos dos maiores criadores do país não conhecem este conceito.

Amaury Fernandes complementa a explanação de Serpa e diz que “a publicidade não reforça ou cria os esteriótipos, ela só se utiliza deles.” Fernandes acredita que eles são criados pela própria sociedade e o mercado publicitário só os utiliza para atender a uma necessidade mercadológica, vender produtos.
O teatro, a pintura, o cinema e a TV é que me diz o que é bonito ou feio.” (Fernandes)

Fernandes também explica que a publicidade funciona em cima de uma linguagem que está ali para convencer o outro a comprar. E ele afirma que a “publicidade é uma arte, e como toda obra artística tem uma vertente ideológica.” Ele explica que Michelangelo quando pintou o teto da Capela Sistina não tinha noção do sucesso que sua pintura iria ter, e a obra acabou se tornando uma das maiores propagandas da Igreja Católica.

11/11/2009

Secom discute a concentração dos meios de comunicação

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Terça-feira, 10 de novembro de 2009.
Tema polêmico entre os estudiosos da Comunicação, a concentração dos veículos midiáticos foi discutida na segunda mesa da Secom, semana da comunicação realizada pelos alunos da UFF. O debate, que contou com a presença de Marcos Dantas, professor da ECO/UFRJ, Cláudio Salles da Rádio Comunitária Pop Goiaba e Eduardo Compan, chefe de reportagem da CBN, mostrou aos alunos a visão de jornalistas experientes sobre o assunto.

Após apresentar dados alarmantes sobre a participação de políticos em emissoras de radio e televisão, Cláudio Salles acredita que a mídia é quem dita, atualmente, as políticas públicas do país. “A falta da prática política e cidadã de fiscalizar é preocupante. Se os donos dos meios de comunicação são políticos, como haverá isenção?”, questiona Salles. O professor Marcos Dantas corrobora a posição de Cláudio e acredita que as pessoas constroem sua visão de mundo através do que vêem na mídia e, cada vez mais, se comportam como consumidores e menos como cidadãos. Como alternativa, os dois acreditam que é necessário, principalmente por parte dos estudantes de comunicação, o exercício de uma visão crítica do que é passado pela mídia para a sociedade.

Já Eduardo Compan, acredita que a dita manipulação da informação nem sempre se constitui como uma manipulação verdadeira. “Muitas vezes, uma falha técnica que possa omitir alguma informação, é vista erroneamente como manipulação. O repórter tem a autonomia das decisões e o fantasma da manipulação, muitas vezes, aparece onde não existe, devido a uma generalização errada”, finaliza o jornalista.

Importância da Conferência Nacional de Comunicação abre os debates da Secom

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Terça-feira, 10 de novembro de 2009.

A primeira mesa da “Secom: a estreia”, semana de comunicação da UFF, que ocorreu ontem na Faculdade de Direito, discutiu temas como a importância da democratização da informação, a questão da obrigatoriedade do diploma e a necessidade de participação dos estudantes na Conferência Nacional de Comunicação.


Durante a palestra, a psicóloga Noeli de Almeida explicou a relação entre Psicologia e Comunicação. “As mídias atuais levam o cidadão comum a ter dificuldade de fazer escolhas autênticas devido ao desejo de pertencimento e a influência dessas mídias nessa escolha”, contou Noeli, que é membro do Conselho Regional de Psicologia. Além disso, Noeli defende o debate aberto entre comunicadores e profissionais de outras áreas, como a psicologia. Para ela, esse tipo de troca, permite novas propostas e aprendizado para ambas as partes.


Para Jean de Oliveira, da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social, a importância da participação dos estudantes na Conferência Nacional de Comunicação é notável desde a redemocratização na década de 80. Sobre a obrigatoriedade do diploma, Jean acredita ser necessário para a relação trabalhista, mas também defende a democratização da informação. ”Uma programação como a da Secom é rara e deve ser prestigiada pelos estudantes de todas as áreas”, completa Jean. Olívia Bandeira, do Coletivo Intervozes e ex-aluna da UFF concorda que a comunicação é um direito humano.


A Secom ocorre até o dia 13 de novembro. Participe!

Janio de Freitas marca presença na Se.Com

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O renomado jornalista Janio de Freitas confirmou a sua presença na mesa “O papel dos cursos de comunicação”, a ser realizada nesta quinta-feira, 12 de novembro. Nascido em Niterói, Janio de Freitas é referencia na história do jornalismo após participar de diversas publicações, como a revista Manchete, Jornal do Brasil, Correio da Manha e Folha de São Paulo, da qual é colunista e membro do conselho editorial. Janio também recebeu diversos prêmios de jornalismo, dentre eles o premio Esso.

O terceiro dia da Semana de Comunicação da UFF vai debater também o papel do comunicador na sociedade, tema de extrema relevância para a carreira em ambos os cursos de Comunicação, Jornalismo e Publicidade. Além dos debates, a escola popular de fotógrafos da Maré também garante a sua participação no evento, que ocorre às 15h no Salão Nobre do campus do Direito. As palestras ocorrem a partir das 16h30. Para se inscrever, acesse a comunidade da Se.Com no Orkut!

Ética na profissão é o tema do segundo dia da Se.Com

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O segundo dia da Semana de Comunicação da UFF é marcado pela abordagem de temáticas pra lá de polêmicas. Os estereótipos na publicidade e a qualidade da programação televisiva são as pautas que permeiam os debates desta quarta-feira, 11 de novembro. Nas duas oficinas, a proposta é a reconstrução de textos jornalísticos e publicitários.

Esta é a primeira vez que a UFF realiza sua semana da comunicação. Não perca! Para se inscrever, acesse a nossa comunidade no Orkut e não esqueça de levar 1kg de alimento não perecível.

Oficina de rádio abre primeira Semana de Comunicação da UFF

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Terça-feira, 10 de novembro de 2009
A primeira oficina de "Se.Com: a estreia", primeira semana de Comunicação da UFF, foi realizada por duas colaboradoras da Agência Pulsar, Lívia Duarte e Luíza Cilente, sobre o tema criação em rádio. A Pulsar Brasil é uma agência informativa que integra o movimento de rádios comunitárias e livres.

Durante a oficina, os alunos foram divididos em dois grupos, um produziu e editou um spot o outro uma rádio-novela.

A dinâmica foi bem avaliada pelos alunos, que gostaram da experiência de produção em rádio. Para Catherine Lira, estudante de Jornalismo da UFF, esse tipo de evento é válido pois coloca o aluno em contato com uma produção diferente da que é feita em sala de aula.

Lívia Duarte também gostou da iniciativa e frisou a importância da Semana de Comunicação como uma forma de estimular o aluno a complementar o currículo e aumentar o conhecimento, não se preparando somente para o mercado.

09/11/2009

"Secom: a estreia" começa amanhã!

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